A importância da angiologia

Desde que o homem pisou sobre a terra, passaram a existir as doenças circulatórias. A angiologia iniciou quando os estudiosos das patologias cardiovasculares concluíram que era uma tarefa difícil abarcar os problemas da circulação venosa, arterial e linfática na categoria “cardiovascular”. 

Neste contexto, foi definida a necessidade de existir uma dicotomia entre as doenças cardiovasculares, que seriam englobadas na cardiologia, e as demais enfermidades circulatórias, abarcadas na ciência denominada angiologia. Desse modo, exclui-se das doenças que envolvem o coração, focando naquelas que afetam as artérias, veias e linfáticos. Como um exemplo prático, a angiologia trata as doenças venosas, como as varizes dos membros inferiores, tromboses, úlceras, telangiectasias ou microvarizes. 

A arteriosclerose, por exemplo, é uma das principais patologias tratadas na área, investigando-se suas formas e localizações. Gangrenas, isquemia cerebral, úlceras isquêmicas e claudicações intermitentes são outros problemas abordados pelos especialistas. A angiologia exerce, ao longo de sua história, um importante papel na vanguarda de pesquisas sobre a circulação, o que traz melhores terapias clínicas e aprimora a  qualidade de vida das pessoas.