Humanizaodoatendimento

Humanização de atendimento médico

No panorama atual da medicina, a formação de médicos qualificados transcende a mera aquisição de conhecimento técnico-científico. A abordagem do Dr. JJ Camargo, destacada em uma recente coluna no jornal Zero Hora, enfatiza a importância de cultivar médicos com uma formação integral, que inclui o desenvolvimento da inteligência emocional. Este aspecto é crucial para que os profissionais possam oferecer um atendimento mais humano, empático e eficaz aos seus pacientes.

O desenvolvimento da inteligência emocional permite que o médico estabeleça uma conexão mais profunda com o paciente, compreendendo não apenas os sintomas apresentados, mas também o contexto emocional e psicológico que acompanha o processo de adoecimento. Esta habilidade é fundamental para promover uma relação de acolhimento e apoio, onde o paciente se sente ouvido, compreendido e cuidado.

A medicina da pessoa visa a construção de um vínculo baseado no acolhimento e no apoio, onde o médico se envolve genuinamente com o bem-estar do paciente. Isso implica em entender os sentimentos de quem adoece, reconhecendo as vulnerabilidades e as necessidades emocionais que acompanham a experiência da doença. Tal abordagem demanda que o médico tenha a capacidade de se colocar no lugar do paciente, oferecendo uma assistência que vá além do tratamento da condição física, tocando também nas dimensões emocionais e psicológicas do ser humano.

A formação de "médicos de verdade", como propõe Dr. JJ Camargo, é aquela que prepara profissionais capacitados não apenas tecnicamente, mas também emocionalmente, para enfrentar os desafios da prática médica contemporânea. As universidades oferecem, ferramentas para desenvolver uma prática médica mais humana, empática e eficiente, basta para isto o acadêmico perceber este viés e introspectar nas suas atividades diárias. Ao final, o objetivo é garantir que o médico possa compreender e atender plenamente às verdadeiras carências do paciente, promovendo não apenas a cura, mas também o conforto e o bem-estar no processo de recuperação.

Neste contexto, nossa sociedade sempre valoriza entidades e médicos que buscam desenvolver habilidades que vão além do conhecimento técnico, focando na medicina da pessoa, ou seja, uma abordagem que valoriza a relação médico-paciente.